Características:
Autora: Julianna Baggott
Editora: Intrinseca
Edição: 1/2012
Páginas: 386
Sinopse:
Pressia pouco se lembra das Explosões ou de sua vida no Antes. Deitada
no armário de dormir, nos fundos de uma antiga barbearia em ruínas onde
se esconde com o avô, ela pensa em tudo o que foi perdido — como um
mundo com parques incríveis, cinemas, festas de aniversário, pais e mães
foi reduzido a somente cinzas e poeira, cicatrizes, queimaduras, corpos
mutilados e fundidos. Agora, em uma época em que todos os jovens são
obrigados a se entregar às milícias para, com sorte, serem treinados ou,
se tiverem azar, abatidos, Pressia não pode mais fingir que ainda é uma
criança. Sua única saída é fugir.
Houve, porém, quem escapasse ileso do Apocalipse.
Esses são os Puros, mantidos a salvo das cinzas pelo Domo, que
protege seus corpos saudáveis e superiores. Partridge é um desses
privilegiados, mas não se sente assim. Filho de um dos homens mais
influentes do Domo, ele, assim como Pressia, pensa nas perdas. Talvez
porque sua própria família se desfez: o pai é emocionalmente distante, o
irmão cometeu o suicídio e a mãe não conseguiu chegar ao abrigo do
Domo. Ou talvez seja a claustrofobia, a sensação de que o Domo se
transformou em uma prisão de regras extremamente rígidas. Quando uma
frase dita sem querer dá a entender que sua mãe pode estar viva, ele
arrisca tudo e sai à sua procura.
Dois universos opostos se chocam quando Pressia e Partridge se
encontram. Porém, eles logo percebem que para alcançarem o que desejam —
e continuar vivos — precisarão unir suas forças.
Comentário:
Lá vamos nós, não sei o que passou comigo para demorar tanto para ler um livro como esse, demorei duas semanas para finalizar.
O livro começa bem, explicando a história do mundo como era antes da explosão, a forma como aconteceu a explosão, o que aconteceu depois com o amabiente e as pessoas. O inicío não tenho que reclamar, mas com o decorrer da história torna-se cansativo.
Depois da explosão as pessoas de fora do domo acabaram se fundindo com objetos, animais ou ainda com outras pessoas.
As que estiveram na domo na hora da explosão, não sofreram alterações, essas são consideradas puros. Vivem fazendo decodificações para se tornar perfeitas, as mulheres são separadas por fértil e não fértil. Estas não poderiam ter filhos, pois bebês consomem muitos recursos da domos. Os representantes da domos, acreditam que a terrar será repovoada por aqueles que são os puros.
Quem está fora da domo, luta constantimente com a OBR, poiras e outros seres para poder viver e comer, vivendo em lugares destruidos. Não existem animais(só os que sofreram mutações), flôres, prédios, os sobreviventes lutam para não esqueçerem a vida que lelavam antes da explosão.
Eu amei a aventura e a história, a autora tem uma imaginação fertil em descrever as fusões. Mas achei muito cansativo as descrições que foram colocadas das fusões: passáros nas costas do menino, cabeça de moneca no punho, irmão pequeno na costa do outro irmão, e assim por diante. Por que niguem se fundiu com a roupa? celular? relogio? mesa?
Cada capítulo é contado por personagens diferentes (Pressia, Partridge, El Capitan, Lyda), o que para mim torna a história um "pouco" melhor. Continuando com a história através ponto de vista de cada um, com isso o leitor pode ter a curiosidade com a história e a visão do personagem.
Capa personagem tem seu papel importante no livro, assim que diferentes de outros livros, a história não se torna melancolica. Uma leve pitada de romance na história de Pressia e Bradwell, Partridge e Lyda.
A capa é linda e chamativa. Mas acho que a escrita de Julianna não me agradou, somando também que o livro é confuso, muita informação é jogada e assim eu perdi a curiosidade de dar continuação ao livro, acho que foi por isso que demorei de ler.
E o final? É totalmente tipo assimmmmm.... ?!?! Oi? Odeio quando o autor deixa o final em aberto. Espero que no próximo volume seja melhor que o primeiro. Pois se não, me recuso a ler o segundo volume.
Série Puros:
1° - Puros (2012)
2° - Fuse (Ainda não lançado no Brasil)
Classificação do livro: (Como não posso colocar 3,5, vai 4)
